Ao lado dos cientistas responsáveis pela produção da fosfoetanolamina sintética, mais conhecida como “a pílula do câncer”, o defensor público federal Daniel Macedo participou, no sábado, dia 11 de junho, como palestrante do seminário “Fosfoetanolamina em Debate”, promovido pelo Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sinfar/SP). O representante da Defensoria Pública da União (DPU) prestou esclarecimentos atualizados sobre as ações coletiva e individuais, ajuizadas em todo o País, e também sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin 5501) proposta pela Associação Médica Brasileira (AMB)
Daniel Macedo denunciou falhas na condução dos testes que deram origem aos relatórios, já amplamente divulgados, a respeito da eficácia da substância em referência. “O grupo de trabalho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) foi criado para estudar a fosfoetanolamina sintética, produzida pelo professor Gilberto Chierice e equipe, mas não foi o que aconteceu. O que foi estudada foi a fosfoetanolamina da Unicamp. Três laboratórios receberam R$ 2 milhões para elaboração dos testes, mas contrataram a Unicamp para refazer o processo de síntese da substância, com base na fórmula que está registrada no INPI. Nesse ponto, já se detectam dois erros: desviou-se do objeto e terceirizou-se uma contratação com dispensa de licitação”, afirmou o defensor. “Isso, evidentemente, pode ter alterado os resultados”, explicou. Macedo destacou ainda que nenhum dos pesquisadores da equipe de Chierice foi chamado para participar dos testes.
Até o final do mês, a Defensoria Pública da União pretende ajuizar ação civil pública frente ao MCTI, pedindo a anulação dos testes já realizados com a fosfoetanolamina sintética.
Até o final do mês, a Defensoria Pública da União pretende ajuizar ação civil pública frente ao MCTI, pedindo a anulação dos testes já realizados com a fosfoetanolamina sintética.
Comunicação DPU/RJ



























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