5 de abril de 2017

DPU participa de audiência pública na Câmara do RJ sobre a Reforma da Previdência


Na última segunda-feira (03/04), o defensor público federal, Thales Arcoverde Treiger, titular do 1º ofício Regional de Direitos Humanos, juntou-se a parlamentes, especialistas, entidades sindicais e a população em geral em debate na Câmara Municipal do Rio de Janeiro para discutir os impactos do projeto de Reforma da Previdência apresentado pelo governo federal. A audiência pública foi organizada pelo vereador Reimont (PT/RJ), membro da “Frente Parlamentar contra a Reforma da Previdência Nacional”, com o objetivo de fomentar um amplo debate sobre a proposta do governo de Michel Temer, que pode vir a prejudicar milhões de trabalhadores em todo o país.

Além do defensor público federal e do vereador, que presidiu a solenidade, compuseram a mesa do evento os deputados federais e membros da Comissão Especial da Reforma da Previdência: Alessandro Molon (REDE/RJ), Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e Luiz Sérgio (PT/RJ), a procuradora regional do trabalho, Lisiane Chaves, o 2º subdefensor público-geral do estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco, a professora de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Gentil, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Rio de Janeiro (CUT/RJ), Marcelo Rodrigues.

Thales Treiger destacou que “na prática a reforma já está sendo implementada em cada posto do INSS e em cada medida provisória que o governo Temer edita, como, por exemplo, a MP que autorizou um ‘pente fino’ de todos os benefícios concedidos judicialmente e autorizou que o INSS, ao invés de ir aos autos pedir ao juiz que se refizesse uma perícia, pudesse unilateral e simplesmente caçar o beneficio daquela pessoa que já teve de recorrer à Justiça para ter concedido o seu direito”. Segundo ele, “a deficiência do atendimento é sentida a olhos vistos de forma mais intensa nesses últimos meses. O cidadão não consegue ser atendido e tem que passar por uma verdadeira via crucis ao ligar para o telefone 135, no qual não consegue horário e os agendamentos só são marcados para dai a dois ou três meses. Enquanto isso, o trabalhador fica eventualmente afastado do seu local de trabalho e paralelamente fica sem receber, porque não teve acesso ao beneficio.”.

O defensor concluiu reafirmando que “a Defensoria Pública da União está empenhada no propósito de barrar a Reforma da Previdência e tem a postura institucional de ser extremamente contrária a forma fantasiosa sob a qual ela é apresentada de aos trabalhadores”.



  

Comunicação DPU/RJ

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