29 de maio de 2017

Seminário sobre acesso à Justiça reúne mais de 70 pessoas na DPU/RJ


Na última quinta-feira (25/05), mais de 70 pessoas participaram do I Seminário Defensoria Pública e Acesso à Justiça, promovido pela Defensoria Pública da União (DPU) no Rio de Janeiro, no auditório da sede da Instituição. De acordo com a defensora pública federal Carolina Castelliano, “pensar em acesso à Justiça é pensar sobre a possibilidade de participação em mecanismos de tomadas de decisão estatais com força coercitiva. É pensar em acesso a um espaço de poder, com potencial de transformação e concretização de direitos. E a Defensoria Pública é um veículo para garantir que esse acesso se dê de forma igualitária e inclusiva”.


Foram cinco palestras gratuitas: “Defensoria Pública como expressão e instrumento do regime democrático”, proferida pelo defensor público estadual, mestrando em Sociologia e Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF), Pedro González; “As ondas renovatórias do acesso à justiça: uma nova perspectiva”, pelo defensor público estadual, doutorando em Sociologia e Direito na UFF, Diogo Esteves; “Mulheres, controle judicial de constitucionalidade e obstáculos ao acesso à justiça”, pela defensora pública federal, mestranda em Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carolina Castelliano; “Acesso à justiça em uma perspectiva de igualdade estrutural”, pela defensora pública estadual, mestranda em Direito Constitucional na Pontífice Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, Lívia Casseres; e “Acesso à justiça e população em situação de rua: o papel da Defensoria Pública”, tema abordado pelo defensor público federal, mestrando em Sociologia e Direito na UFF, Renan Mayor.


O evento também foi abrilhantado pelo lançamento de dois livros: “Princípios Institucionais da Defensoria Pública”, de Diogo Esteves e Franklin Roger, e “Defensoria Pública no Século XXI - Novos Horizontes e Desafios”, de Cleber Francisco Alves e Pedro González.


No encerramento do Seminário, o público presente teve ainda a oportunidade de assistir a uma apresentação do grupo Marias do Brasil, formado há 19 anos, a partir de concepções do Teatro do Oprimido, por trabalhadoras domésticas atrizes, que tratam das reivindicações trabalhistas da classe por meio da arte.

Para assistir a um trecho da apresentação do grupo Marias do Brasil, acesse aqui.


Para Renan Mayor, “este seminário foi uma importante oportunidade para defensores públicos debaterem com a sociedade a real função da Defensoria Pública no efetivo acesso à justiça aos vulneráveis. A população em situação de rua, por exemplo, tema da minha palestra, é uma das principais razões de ser da Defensoria e é necessário que se pense, se planeje e se promova, de forma mais intensa, o atendimento a essas pessoas”, concluiu o defensor.

Comunicação DPU/RJ

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